Os malvados se exibem... |
Os bonzinhos se escondem! |
Esqueceram de colocar "água congelante!" |
Águas pouco amigas... |
Lê-se, "pique a mula!" |
Jelly fishes assassinas!! |
Rolling stones, ou seriam Rolling Cows? |
Ops! |
Antes de eu vir morar em Melbourne, minha mãe teve uma crise de negação. Simplesmente se recusou a crer que eu viria pro outro lado do mundo, e pior, para ela, o lugar mais perigoso do mundo! Nem Líbia, nem Arábia Saudita, nem a caverna do Bin Laden poderiam, em sua mente, ser lugares mais ameaçadores do que a Austrália. Isso porque mesmo sendo o continente mais antigo do planeta, sua ocupação é muito recente (a colonização inglesa começou em 1788) e talvez por essa razão, o homem ainda não reine absoluto por aqui. A Rainha Elizabeth II pode até achar que apita um pouco por estas bandas, mas na prática, quem reina soberana mesmo ainda é a vida selvagem.
Não bastasse a camada de ozônio se parecer com um queijo suíço sobre a Austrália, tornando as estatísticas de câncer de pele no país as maiores do mundo, nem as praias serem tão perigosas, com correntes traiçoeiras e ondas imprevisíveis, que deixem até surfista desorientado; nem bastasse o tráfego ter mão inglesa, indo contra a lógica do nosso cérebro ocidental, ou o dólar australiano valer mais que o americano, deixando o custo de vida assustador para quem recebe em Real; não bastasse tudo isso, a Austrália ainda consegue ser o berço das mais mortíferas espécies do mundo.
Dos meigos coalas e cangurus até as temidas águas-vivas, há uma infinidade de espécies altamente peçonhentas espalhadas por todo o país, entre as quais, cobras, aranhas, escorpiões, lagartos, crocodilos, tubarões e, na mente de minha mãe, aborígenes canibais. Mas isso é questionável, então deixa pra lá...
Nas regiões mais afastadas dos grandes centros, nos mares revoltos, no Outback , certamente há muitos perigos e é preciso atenção total para não acabar no meio da cadeia alimentar. É por isso que o governo daqui investe pesado na comunicação visual, com dezenas de placas assustadoras (e engraçadas), alertando para o perigo iminente!
Além das espécies assassinas, tragédias naturais também são algozes comuns por aqui. Pouco antes de chegar à Melbourne, aconteceram grandes incêndios, enchentes devastadoras, um ciclone passou pelo país e, em Christchurch, pertinho daqui, na Nova Zelândia, um terremoto fortíssimo deixou a cidade em ruínas. Pouco depois que cheguei, um dos piores terremotos que já ocorreram no Japão destruiu cidades inteiras e um tsunami avassalador acabou com cidades, tirou mais de 20.000 vidas e ameaçou chegar à costa da Austrália.
Além das espécies assassinas, tragédias naturais também são algozes comuns por aqui. Pouco antes de chegar à Melbourne, aconteceram grandes incêndios, enchentes devastadoras, um ciclone passou pelo país e, em Christchurch, pertinho daqui, na Nova Zelândia, um terremoto fortíssimo deixou a cidade em ruínas. Pouco depois que cheguei, um dos piores terremotos que já ocorreram no Japão destruiu cidades inteiras e um tsunami avassalador acabou com cidades, tirou mais de 20.000 vidas e ameaçou chegar à costa da Austrália.
E foi nesse lugar que eu e o Mário viemos nos enfiar. Mas apesar deste cenário catastrófico e peçonhento que ronda a Austrália e para consolo de nossas mães nervosas, até agora, o máximo que vimos foram algumas aranhinhas e uns poucos pinguins. E não tomamos nenhuma picada ou bicada! Então, para quem quiser sentir o gostinho da selvageria que habita o país, de modo civilizado, mando aqui três sugestões seguras em Melbourne:
1) O píer de St Kilda ao pôr do sol. O lugar é um refúgio de pinguins, e se você for silencioso e paciente, vai encontrar os pequeninos elegantes escondidinhos entre as rochas.
2) O aquário de Melbourne: o preço é tão salgado quanto as águas dos tanques de tubarões; são 33 doletas por cabeça! Eu ainda não fui, mas aparententemente, é um programão!
3) O zoológico de Melbourne: o zoológico tem até um programa de TV de tão popular que é. Acontecem lá, entre rosnadas e grunhidos variados, eventos como shows de rock e concertos clássicos. A entrada sai por 24,80 dólares.
Fora isso, só o estilo meio surfer, meio descabelado, meio selvagem do australiano. Mas isso fica pra um próximo post!
3 comentários:
Gostei muito da descrição.
Adoraria conhecer este mundo ainda um pouco selvagem.
Aqui no Brasil creio que vc sabe bem..os animais são mansos..e os seres humanos(em sua maioria os selvagens) rsrs
Bjus
Hahaha, adorei seu comment!! É isso mesmo Dani, aqui é o oposto do Brasil, os seres humanos até que são mansinhos, e os animais selvagens estão em seus devidos habitats, então não tem problema!! rsrsr
Um dia vc também coloca seus pés por aqui, conte com seu gringo pra te dar essa forcinha!! rsrs
Bjos!!
Marina, moro no Brasil, e estou fazendo um trabalho acadêmico, e necessito muito saber qual a dança típica da Austrália, já procurei e não encontrei nada objetivo .. acho que se a resposta viesse de alguém que mora ai como você seria ótimo.
Por favor, caso você saiba me manda um e-mail( fulviaisadora@hotmail.com) dizendo a dança típica e suas respectivas vestimentas.
Obrigada!
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