terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sydney, enfim!

Do alto da ponte, a vista do Opera House e da city!

A ponte magnífica vista do ferry!

Noite de ópera no Opera!

E jantar no The Rocks, para comer também com os olhos!

Nas brechas do Jardim Botânico, vistas de tirar o fôlego!

E em suas árvores, morcegos aos montes, para acabar com a alegria!

Travessia da ponte para ver a city de cima!

Strand Arcade, um charme de lugar!

Aborígenes fazendo um som abo-dance!

The Rocks rocks!

Paddington, o bairro cult!

Celebrity Jack Vidjen, marcando ponto perto do Opera!

Harry's Cafe e as tortas preferidas das celebrities há décadas!

Vista em Kings Cross, um bairro de contrastes!

Somente agora, depois de cinco meses na Austrália, conheci o maior cartão postal do país: Sydney! A culpa por essa demora foram os inúmeros festivais de Melbourne, que nos mantiveram entretidos aqui o tempo todo; além das lindas e convidativas vizinhas em Victoria  (Sorrento, Olinda, Torquay, Ballarat e Queenscliff); as atividades do pós-doc do Mário; e os preços caros das passagens nas férias escolares. Por isso, demorou tanto para tomarmos vergonha na cara e irmos enfim, para Sydney!


E no final das contas, acho que a melhor coisa que fizemos foi deixar o auge da viagem pro finalzinho da nossa estada por aqui. A 30 dias de voltarmos para o Brasil, ficamos com a sensação de que “fechamos com chave de ouro” a nossa “aussie season”! Provavelmente, se tivéssemos conhecido Sydney antes de Melbourne, passaríamos o resto da temporada nos lamentando de estar em aqui e não lá, na cidade espetacular, deslumbrante, incomparável, apaixonante, inebriante, hipnotizante, viciante, magnetizante, alucinante e todos os antes que puderem enfatizar o poder que essa cidade exerce sobre as pessoas.


Sei que nada deixa um texto mais chato do que ficar colocando mil adjetivos para descrever impressões, mas não há como falar desta cidade sem ser uma mala, despejando toneladas de interjeições, chavões e clichês, onomatopéias aleatórias e todo o vocabulário disponível. Mesmo assim, sinto que não vou conseguir fazer justiça à grandeza de Sydney!

Para começar, a cidade parece um cenário de filme de ficção. Fazem parte desta composição surreal - meio Tóquio, meio NY, meio Singapura e meio Londres, arranha céus futuristas (ohhhh!!!), uma baía espetacular (uauuuu!!), emoldurada por passarelas charmosas, repletas de cafés, restaurantes descolados e casas noturnas badaladas (eeeeeee!!!), além de parques e praias absurdamente estonteantes, lotadas de pessoas sorridentes, felizes e com fitness digno de capa de revista (uhuhuh!!)!

Deparar-se com o Opera House é mais do que se deparar com a Torre Eiffel, com a Estátua da Liberdade, o Cristo Redentor ou com o Big Ben, em minha opinião. Vejo o Opera House como o Everest dos monumentos, afinal, a Austrália é mais inatingível para nós brasileiros do que a Europa. Não bastasse sua beleza arquitetônica, seu tamanho colossal, sua delicadeza e perfeição, toda a paisagem que o circunda parece reverenciar sua majestade.


Logicamente, eu e o Mário não conseguimos nos contentar apenas com a fachada do lugar e acabamos indo assistir a uma ópera (The Merry Widow) na primeira noite. Um hora antes do espetáculo, como havia ingressos sobrando, eles acabam vendendo tudo pela metade do preço. Por isso fomos de última hora, com roupas nada glamurosas. E mesmo assim foi ótimo! A atmosfera do lugar é incrível, a vista à noite é mágica e geralmente os espetáculos são de primeira.  Aconselho a todos “fincarem suas bandeirinhas” no cume do Opera, pelo menos por uma noite!
 

 Do outro lado da baía, a Harbour Bridge se curva ao Opera, atraindo milhares de pessoas em busca dos melhores ângulos para fotografar o maior ícone da cidade. Muitos encaram mais de três horas de estepes para chegar ao topo da ponte e ter a vista 360 graus de Sydney. Eu me contentei com a caminhada plana e tranquila pela base da ponte até o divertido Luna Park mesmo. E já foi o suficiente para dar várias suspiradas de emoção...

O Jardim Botânico é também um excelente ponto para fotografar o Opera. Vizinho a ele, o imenso Jardim é um reduto de pássaros, morcegos, espécies variadas de plantas e flores, perfeito para quem quer se exercitar, relaxar ou fazer um piquenique. Perto do parque, fica a Art Gallery NSW, que tem no acervo obras de pintores como Renoir, Degas, Rodin e Picasso, além de telas e objetos aborígenes. A entrada é grátis e vale muito a pena conferir!

Logo abaixo da Art Gallery, às margens do cais, fica o quiosque da mais famosa torta de Sydney! Aclamada por inúmeras celebridades (Jerry Lewies e Russel Crowe, entre elas) desde a década de 30, o Harry's Cafe é um clássico na cidade! As tortas de vários sabores são servidas com purê de batatas e de ervilhas no topo, e come-se em balcões, no melhor estilo trailer! Uma delícia!

A Darling Harbour é outro local de cair o queixo. Numa gigantesca área às margens da baía, se espalham dezenas de restaurantes (foi num dos restaurantes da baía que vimos o vencedor do Australia's Got Talent deste ano, o prodígio Jack Vidjen!), cafés e casas noturnas, o IMAX com a maior tela de cinema do mundo, shoppings, o Museu Marítimo (gratuito e bonitinho), hotéis, além do Aquário de Sydney (não fui, mas dizem ser lindo!) e o Wildlife World, que tem animais típicos da fauna australiana. Circular por lá à noite é super animado, apesar de bem turístico!
 
Além do circuito óbvio das atrações de Sydney, é muito legal percorrer as ruas do centro, passando pela George Street, onde se encontram em meio aos bilhares de chineses, japoneses e coreanos, inúmeras galerias. As que mais valem a pena conhecer são a Strand Arcade e o Queen Victoria Building, que possuem arquitetura vitoriana impecável!


Também é imperdível um tour pelos bairros The Rocks, o mais antigo de Sydney, e que fica logo abaixo da ponte, enfeitando a região com suas ruinhas estreitas e belas construções do século XIX; o Kings Cross, com suas residências vitorianas no topo de colinas contrastando com casas de massagem na Oxford Road; e o bairro de Paddington, cheio de lojinhas cult, baladas alternativas, em uma atmosfera bem informal (estilo Notting Hill, de Londres), onde acontece o imperdível Paddington Market aos sábados. Para jantar, nada melhor do que escolher algum dos restaurantes de frente ao Opera (separado pela baía), no bairro The Rocks. Os preços são exorbitantes, mas quando é que se tem a chance de jantar com uma vista daquela? Vale gastar em dobro no The Rocks por uma noite e gastar metade no lotadíssimo Chinatown no dia seguinte, para compensar.
 
O único ponto negativo que me incomodou em Sydney foi o sistema de transportes. Circular pela cidade pode não ser tão fácil quanto em Melbourne e seus trams organizados. Os ônibus, monorail, ferrys trens e taxis conduzem para todos os lugares, em meio a um trânsito que beira o caos. E não é muito simples descobrir que condução leva para onde, sem ajuda de guias e dicas dos locais. Por isso, acabamos ficando bastante a pé. Para facilitar, resolvemos comprar o tíquete Mymulti 1 (na estação de trem dentro do aeroporto), que dá direito a uma semana de viagens ilimitadas por ônibus, trens e ferrys. Também inclui a viagem de ida e volta do aeroporto. O preço é 59 Dólares e apesar de bem caro, sai mais em conta do que pagar as viagens avulsas apenas, por isso compensa.
 

Fora do centro, há ainda muitas atrações imperdíveis. As principais são as praias de Manly e Bondi Beach, que vou explorar nos próximos posts. Ambas, absurda e incompreensivelmente maravilhosas. Ir à Sydney e perder uma das duas é um pecado sem perdão e que merece ser punido com remorso eterno. Também as Blue Mountains devem constar da agenda do viajante, mas por falta de tempo, acabamos deixando para uma próxima vez e talvez este remorso eu carregue para sempre. Enquanto eu só tenho o meu presente aqui e o futuro no Brasil só chega em um mês, vou driblando esse fardo e assimilando Sydney aos poucos. E quem sabe um dia, as Blue Mountains não acabam se tornando o meu próximo Everest?

2 comentários:

Jo Turquezza disse...

E pensar que em Janeiro vou ver tudo isso ........ Que chegue rápido rsrsr

Marina disse...

Turquezza, você vai se deslumbrar!! E no verão então, vai se esbaldar de vez!! rrs

Não deixe de ir á Manly e Bondi Beach, estão entre os top 5 dos mais incríveis lugares que já fui na vida!! rsrs

Beijão!