Cuidado com as entrelinhas... |
Jan Juc Beach: apesar da vista, é melhor olhar pro chão! |
Mas se for para cair, torça para se espatifar de vez! |
O negócio mesmo é contar com a sorte! |
Para vir para a Austrália é obrigatório estar coberto por algum seguro-saúde. Turistas podem fazer seguros viagem tradicionais, daqueles que a Assist Card ou o ISIS fazem. Pelo site mesmo se calcula o valor do seguro e é possível comprar a cobertura via online. Extravio de bagagem, perda do voo, acidentes e imprevistos do gênero devem ser cobertos pelo seguro para evitar possíveis dores de cabeça e concordatas, diante das contas astronômicas com despesas médicas e afins. Isso porque o sistema de saúde na Austrália é privado, somente os residentes e viajantes provenientes de países que possuem (o Brasil não possui!) tratado de reciprocidade podem usufruir de graça do atendimento médico emergencial.
Para quem vem estudar por um período maior do que três meses em período integral, o seguro exigido é diferente. O OSHC - Overseas Students Health Cover - deve ter a mesma validade do visto e é pré-requisito para sua obtenção. É preciso fazer o seguro com alguma empresa australiana, e isso geralmente complica a vida de quem quer fazer tudo por conta própria. As informações são em inglês, em caso de dúvida é preciso ligar para a Austrália e o fuso de 13 horas ainda atrapalha bem as transações. Aconselho comprar o seguro via agência de viagens, que vai sair um pouco mais caro, mas garante que a coisa será feita sem enguiços!
Eu fiz o meu seguro pela Austrália Brasil e foi bem tranquilo. Eles fizeram os trâmites com a seguradora e eu só paguei. Depois, tendo em mãos o documento que comprovava a aquisição do seguro, pude dar entrada no pedido de visto. Muitas empresas que vendem cursos no Brasil incluem no pacote o seguro saúde internacional. É preciso se certificar que em meio a toda papelada que vai enviar para a instituição australiana, constem os documentos para obtenção do seguro.
São várias as empresas que fazem o seguro internacional para estudantes e trabalhadores e que podem se diferenciar um pouco na cobertura e preço do seguro. Algumas das mais conhecidas são: Australian Health Management OSHC, BUPA Australia, Medibank Private, OSHC Worldcare e NIB OSHC.
O OSHC o ajuda a pagar consultas médicas em hospitais, consultório médico ou a domicílio. Na prática, o seguro cobre 85% do preço tabelado seguro cobre 100% do preço tabelado desde que seja em hospital público. E no caso de um hospital privado, o seguro cobre parte dos custos. O OSHC não cobre despesas com dentista, fisioterapeuta, oftamologista, nem gastos com remédios e ambulância. Cada seguro tem suas peculiaridades e é fundamental ler todo o contrato, linha por linha, para não se arrepender da escolha do plano na hora em que precisar contar com ele (hora de bater três vezes a madeira!).
O OSHC o ajuda a pagar consultas médicas em hospitais, consultório médico ou a domicílio. Na prática, o seguro cobre 85% do preço tabelado seguro cobre 100% do preço tabelado desde que seja em hospital público. E no caso de um hospital privado, o seguro cobre parte dos custos. O OSHC não cobre despesas com dentista, fisioterapeuta, oftamologista, nem gastos com remédios e ambulância. Cada seguro tem suas peculiaridades e é fundamental ler todo o contrato, linha por linha, para não se arrepender da escolha do plano na hora em que precisar contar com ele (hora de bater três vezes a madeira!).
Meu seguro, por eu ter vindo na condição de dependente (o marido, no caso) de quem vinha estudar/trabalhar, teve que ser o mesmo que o dele, por uma exigência da embaixada para conceder o visto. Fizemos a cobertura mais econômica do Medibank, que custou por volta de R$3200,00 para nós dois, pelo período de seis meses. Mas depois de ter torcido o tornozelo enquanto escorregava idiotamente pela escadaria de Jan Juc Beach, deslumbrada com a vista do horizonte feito uma monga, e precisei utilizar o seguro, percebi que nossa cobertura era péssima.
O Medibank não cobriu despesa alguma e tivemos que arcar com todo custo no hospital. Precisamos pagar no ato pelos exames de raio-x, aluguel de muletas e depois corremos em vão por dois meses atrás da seguradora para pedir o “refund”. A justificativa foi a de que nosso plano cobria apenas despesas em caso de internação hospitalar. Como não me arrebentei o suficiente para ser internada, entubada, operada, desenganada e quase enterrada, eles se recusaram a cobrir pelo rombo que tivemos!
Sugeriram-nos dar um upgrade no plano para que emergências passassem a ser cobertas também, mas ficamos indignados e nos recusamos a dar um centavo a mais que fosse para os mercenários sanguinolentos do Medibank! No site da seguradora, as informações são pouco óbvias aos viajantes, mas vale ler com atenção cada cláusula para não acabar se sentindo desamparado e falido do outro lado do mundo antes de confiar no seguro que está comprando!
Moral da história: o barato sai caro e o caro sai barato! Se optar por fazer o plano mais econômico, que seja pela categoria mais elevada que possuírem, ou torça para ser atropelado por um trem em vez de rolar estupidamente alguns degraus numa escadaria velha qualquer!
Para mais informações sobre os seguros, vale acessar este site! Mas para garantir uma estada segura de verdade, vale mesmo é contar com a sorte e trazer na mala de mão uma ferradurinha, um trevo de 4 folhas, um pé de coelho, um olho grego, uma pimentinha, um patuá, uma folha de arruda, um punhado se sal grosso...
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